quarta-feira, 30 de junho de 2010

UFBA FARÁ DOCUMENTÁRIO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE NA PM, COM ÍCARO CEITA

Imagem Adé Diversidade
Todos e todas estão convidados a participar deste debate importante para a consolidação do Estado democrático de direito brasileiro, e proposição de políticas públicas para modernizar nossas instituições, que passa por uma Polícia Militar cada mais próxima da comunidade, pautadas no respeito aos direitos humanos, com abordagens estritamente técnicas e serviços de inteligência modernos e integrados, contemplando toda diversidade da sociedade pós-moderna, sobretudo em nossos BrasiS.

As palestras serão parte de um documentário produzido pela UFBA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA) que se baseará no caso de homofobia contra o 1º TENENTE ÍCARO CEITA, como símbolo da quebra de paradigma na Corporação. Terá a participação de um dos mais preparados coronéis da Polícia Militar da Bahia com várias graduações e especializações, vídeo especialmente feito por Jean Wyllys ( jornalista, ganhador do BBB), dentre outros.

“NÃO HÁ UMA BOA DEMOCRACIA, SEM UMA BOA POLÍCIA. Quero ajudar a construir uma boa DEMOCRACIA”. Como sempre reforça Ícaro Ceita.

NÃO BASTA RECLAMAR, VISTA A CAMISA E VENHA PARA O DEBATE!

Matéria de Gabriel Matos

quarta-feira, 23 de junho de 2010

G1 REPERCUTE NACIONALMENTE CASO DE JÉSSICA

Jéssica Lacerda
Uma cantora transexual diz que foi agredida e expulsa de uma festa realizada no boliche de um shopping em Porto Seguro (BA), por preconceito. Jéssica Lacerda diz que fez exames de corpo de delito e que registrou dois boletins de ocorrência. O primeiro na delegacia civil, no dia 14 de junho, e o outro, nesta terça-feira (22), na Delegacia da Mulher. Procurada pelo G1, a Delegacia da Mulher diz que não fornece informações sobre os casos registrados.

O evento ocorreu no dia 3 de junho. Jéssica diz que, pouco depois de entrar no local, foi escoltada para fora e empurrada de uma escada por funcionários do estabelecimento.

“Assim que eu sentei no balcão e pedi um drinque, uma moça veio, segurou meu braço e pediu para eu sair. Ela falou que eu não era bem-vinda lá e que a festa era particular”, diz Jéssica.
Cantora Jéssica

Jéssica disse ao G1 que foi expulsa de festa

A cantora afirma ter chegado à festa acompanhada por vizinhos, que entraram primeiro. Por isso, ela sabia que o evento não era fechado. “Tanto que mulher não pagava. Eu entrei sem pagar. O rapaz da portaria disse que a festa era normal, não precisava de convites e que eu podia ficar à vontade.”

Segundo Jéssica, diante da resistência em sair do local, funcionários a agarraram pelo braço e a arrastaram para fora. “A escada é de granito, são três degraus, e eu me machuquei quando caí no chão. Eles não prestaram socorro e ficaram zombando da minha cara. Passei a noite inteira ali na escadaria, esperando amanhecer. Só saí quando a delegacia da mulher abriu”, diz.

Ela afirma que só conseguiu registrar o boletim de ocorrência na semana passada, porque a polícia estaria em greve. “Na delegacia da mulher, viram que eu estava machucada, então fiz o corpo de delito no Instituto Médico Legal. Quando a greve acabou, na semana passada, eu registrei a queixa na delegacia civil. Hoje, eu fiz outro boletim de ocorrência na delegacia da mulher, onde tinham me mandado fazer os exames.”

A cantora espera que o caso dela ajude outras pessoas a denunciarem atitudes preconceituosas. “Mas estou tão decepcionada que, às vezes, penso em vender minha casa e voltar para a Suíça”, diz.

O presidente do Instituto Adé Diversidade, Ícaro Ceita, informou ao G1 que a entidade vai acompanhar o caso e orientar os procedimentos de Jéssica.

“Vamos tomar providências firmes e denunciar o caso ao Ministério Público. É um fato lamentável, porque a gente vê que uma cidade turística, que recebe tanta gente, ainda não está preparada para receber a diversidade como deveria estar. Temos um lado tão moderno e outro tão atrasado”, diz.

Outro lado

A gerente do estabelecimento, Priscila Pinheiro, nega qualquer agressão ou atitude preconceituosa e ressalta que o lugar pode ser frequentado por qualquer pessoa. Porém, naquele dia, uma festa particular era realizada no local e Jéssica não tinha convite.

“Como tinha muita gente saindo, os seguranças não perceberam [quando ela entrou]. O dono da festa chamou uma de nossas funcionárias e avisou que aquela pessoa não tinha sido convidada, se poderíamos convidá-la a se retirar. E foi o que nossa funcionária fez”, afirma.

A gerente confirma que Jéssica permaneceu na escadaria do lado de fora do shopping até o amanhecer e, nesse período, teria dito palavrões a clientes. Ainda de acordo com a gerente, o departamento jurídico do shopping foi informado sobre o caso e vai tomar as providências cabíveis.

Fonte G1

quinta-feira, 17 de junho de 2010

NOVA CASA DE SHOW TRANSFORMISTA!

Quem sou Eu?

Localizado na Capelinha de São Caetano, Rua Direta, 21 ( subsolo logo após a Assembléia de Deus), fica a Boate Zum zum zum dance, que agora em parceria com o Balacubaco traz para São Caetano e adjacências uma opção a mais de lazer e por que não dizer cultura.

E isso mesmo agora em São Caetano precisamente na Capelinha tem um Novo Point que ira deixar os fins de semana mais divertidos e o que promete o idealizador da parceria o já conhecido Cícero Leite.

Um breve parêntese - Cícero Leite que a aproximadamente dois anos criou o Balacubaco , com a forma de um barzinho muito agradável que se localizava no fim de linha de SC, trazendo na época os primeiros shows transformistas para o bairro. Logo depois em parceria com o GS bar lançou a noite do Balacubaco, que mostrou ter futuro, afinal no ultimo dia 12 de junho o bar GS fez seu primeiro ano de shows transformistas.

Alem disso Cícero também promoveu festas e eventos ao longo deste período, como: A feijoada do Balacubaco a festa do Halloween, o Miss Balacubaco, entre outros tantos.

Agora com a ajuda mais atuante de seu companheiro Messias Rocha o Prof. de Teatro que um dia teve um sonho e nunca desistiu dele, nos promete com essa nova parceria, noites muito mais divertidas, “regadas a boa músicas e bons drinks, em um ambiente climatizado, com pista de dança e com todo alto astral que você merece!!”, e o que ele nos promete em seu perfil do Orkut.
E tem mais, já foi anunciada para setembro a segunda edição da miss Balacubaco.

Confira a agenda de junho da Zum zum zum Dance / Balacubaco, em nossa AGENDA.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pensa que travesti é bagunça?

”Pela milésima vez uma reportagem envolvendo travestis mais atrapalha do que ajuda na imagem das transgêneros do nosso país. Quem assistiu o último “Profissão Repórter”, que abordava a profissão do sexo, viu. Viu a travesti Luana Muniz passar três dias sem um cliente e socar um rapaz bêbado ou drogado, que topou um programa, mas depois correu atrás.
Com sua frase: “Pensa que travesti é bagunça?” vi muitas bichas caírem na risada e usarem-na como bordão, como se aquilo fosse de fato engraçado. Mas é triste, lamentável, vergonhoso. Em nenhum aspecto contribui para nada, nem para ninguém. Ao contrário, só reforça o estereótipo do submundo, do perigo, da marginalidade. E reforça – e muito – o já imenso preconceito contra todas as outras travestis e transexuais na visão do mundo hétero.
Sei que nem Luana pensava que a reportagem fosse levar esse rumo quando foi convidada. Mas enquanto a falecida Andréia Albertini propagou a imagem da trans que tentam dar o golpe (mesmo em uma história mal explicada, onde Ronaldo conseguiu dar a última voz, vide Fantástico), ela infelizmente propagou a da violência barata. De fato deve ser desesperador e revoltante trabalhar por três dias, passar o frio do cão e não conseguir ninguém para ganhar o pão de toda noite. Mas aquele cara não tinha nenhuma relação com a situação dela, nem atrapalhou um programa. Ou seja, ela não perdeu nenhum cliente por conta dele e, além do mais, ele estava em total desvantagem.
Bom, quem me conhece sabe, sou um defensor de toda a causa trans. Tanto que, quando Luana Muniz foi musa do fotógrafo Pedro Stephan, no ensaio intitulado “A Rainha da Lapa”, divulguei aqui no Mix e no site da revista Junior com o maior prazer. Mas vi que de Rainha da Lapa, mesmo, ela deixou a desejar. É quase impossível concordar com um caso desses. Muito menos dar risada, como muita gente está fazendo.
Aliás, é extremamente curioso o fato de muitas bichas se divertirem com a desgraça dos outros. Quem não se lembra do caso da Vanessão? Para mim não existe nada mais humilhante que ser exposto em um programa policial de quinta, por um apresentador tirador de sarro, levando uma acusação de quinta, por um senhor de quinta, sendo motivo de chacota para todos... A repetição pode até ser risória, mas de que adianta rir e depois reclamar da falta de direitos, do preconceito, da homofobia? E eu não gostaria que nenhuma irmã, amiga ou conhecida passasse por isso.
Já já Luana vira camiseta, emotion de MSN. Mas porque não fazem uma camiseta da Luma Andrade, Janaina Lima, Geia Borghi, Thayná Rodrigues, Alessandra Oliveira, Patrícia Araújo? Ou melhor, porque não fazem uma reportagem com trans que realmente ajudem na construção de uma imagem benéfica? Mesmo que nas ruas ou em um trabalho formal... Luana, sei que travesti não é bagunça, mas desse jeito fica difícil entender, né?”

Fonte:
MixBrasil
Blog Dois Terços